domingo, 22 de maio de 2011

Redescobrindo a VIDA

A gente nasce e muitas vezes somos criticados por tudo que fazemos,isso acaba nos dando uma raiva,e começa as vezes dentro de nossa familia.E nos perguntamos por que temos que passar por tanta coisa?A familia é nos dada,não escolhemos onde vamos nascer,mas tem que haver um sentido pra tudo isso...Podemos nos afastar mas nem sempre é a melhor opção.
Nos lamentamos,e muitos se acomodam,pior quando passamos por algo nos traumatiza,uns desistem  redescobrindo uma nova vida!!
Eu demorei muito tempo pra me dar conta que eu poderia viver,de forma diferente,mas ainda viver...Redescobri uma forma de viver, não é fácil deixar de ser você,e enfrentar o desconhecido,mas se a gente estiver dispostos a ser feliz,conseguimos com certeza.Primeiro você tem que se perguntar,onde está o amor que eu tenho pela vida?Porque a gente não deixa de amar,só esquecemos de acordar esse amor,que tem lá dentro de nós.
As vezes parece babaquice,sempre com palavrinhas de auto ajuda,mas o caminho é esse,não existe outro!É ter garra pra viver,lutar pela vida,desde que nascemos fazemos isso,lá dentro do ventre de nossa mãe, começa a luta de sobreviver.
Eu acredito que DEUS nos ajuda em cada passo que damos,mas temos que aceitar e lutar.A força está aí,bem dentro de você.A única coisa que dá raiva, foi de demorar pra acordar,sempre pensei,quanto tempo vive uma pessoa cadeirante?Tinha essas paranóias,hoje não sei e nem quero saber, vivo o presente e me cuido pra poder ficar bem no futuro,seja ele longe longe ou não.
E tem vezes que ficamos tão focados em nossos problemas que esquecemos de ajudar algum amigo ou um familiar...O seu problema, se parar pra pensar não é tão grande,quanto o de outras pessoas,vai depender de como você o enxerga.Se eu não posso fazer alguma coisa,vou tentar achar outra que eu possa fazer,seja física ou psicológica.
A pouco tempo, a minha tia que eu amo de paixão,descobriu que está com câncer(odeio essa palavra),me caiu o chão,ela que sempre foi alto astral,ajudava todo mundo,acontecer isso?Mas quantas e quantas pessoas estão passando por isso agora?Muitas,infelizmente,mas o que resta?Encarar,lutar até onde puder,porque só quem sabe de nossa vida é DEUS.Nem todo mundo é igual,eu falei pra ela,tem que arregaçar as mangas,e "bora pra guerra".Ela riu pra mim,e lembrou que antes era ela que me dava força depois do meu acidente,já choramos muito,somos muito parecidas,na maneira de falar e encarar a vida!E por que não redescobrir uma nova vida?Seja ela curta ou longa,quem vai decidir vive-la somos nós,é curtir cada momento ao lado de quem amamos,fazer o que tem vontade,largar tudo que está fazendo,e abraçar quem te ama,dar risada,ver um filme de comédia,isso faz bem ,nos alimenta a alma,e o amanhã a DEUS pertence...Ah,outra coisa,pare de resmugar ou maltratar quem está ao seu lado,ninguém tem culpa do que está acontecendo com você,não se sinta um coitado,porque coitado é filho de rato que nasce pelado,aff quem dizia isso era minha avó hahahaha

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Paraplégico consegue andar após estímulo elétrico na espinha


                                             Rob Summers fica em pé durante tratamento em Louisville. Foto: AFP
Rob Summers, um americano paraplégico desde que sofreu um acidente de trânsito em 2006, conseguiu se levantar, ficar de pé e caminhar graças a uma combinação pioneira de estímulo epidural da medula espinhal e treino. A conquista foi possível depois de uma pesquisa do Kentucky Spinal Cord Research Center da Universidade de Louisville (EUA) e da Universidade da Califórnia (EUA), que publicaram um artigo na última edição da revista médica The Lancet.
Summers, segundo se pode ver nas imagens que acompanham a pesquisa, é capaz de manter-se de pé durante vários minutos, dando ele mesmo o impulso muscular necessário para se levantar. Com a ajuda de outras pessoas também pode dar vários passos e movimentar de maneira voluntária os quadris, os joelhos, os tornozelos e os dedos dos pés.
Além disso, recuperou parcialmente o funcionamento de seus órgãos sexuais e de sua bexiga, fruto de um tratamento que implica dois elementos fundamentais: a estimulação epidural da medula espinhal e um intenso programa de treinamento físico.
Os pesquisadores basearam seu projeto na estimulação elétrica epidural contínua e direta da parte inferior da medula espinhal do paciente, simulando os sinais que o cérebro transmite em condições normais para iniciar um movimento. Quando o sinal é transmitido, a própria rede neurológica da medula, em combinação com a informação sensorial que as pernas enviam à medula, é capaz de dirigir os movimentos do músculo e das articulações necessários para erguer-se, caminhar, sempre com a ajuda de outras pessoas.
O outro aspecto chave do trabalho foi "reeducar" as redes neurológicas da medula de Summers para produzir o movimento muscular necessário para levantar-se e dar alguns passos. O processo do treinamento durou mais de dois anos de trabalho, após o paciente ter passado por uma cirurgia que implantou nas costas um dispositivo de estimulação elétrica, que é o responsável da voluntariedade dos movimentos.
A professora Susan Harkema e o professor Reggie Edgerton, que dirigiram a pesquisa, expressaram em The Lancet seu desejo que seu trabalho permita aos pacientes que sofreram lesões medulares levar uma unidade portátil de estímulo elétrico.
O objetivo é facilitar a possibilidade dos paciente de se levantarem, se manterem em pé e darem alguns passos de maneira independente, embora sempre com a necessidade de se apoiarem em um andador. No entanto, Harkema e Edgerton se mostraram cautelosos e ressaltaram que ainda há muito trabalho pela frente antes que esta técnica possa se transformar em uma prática habitual.
"É um grande passo adiante. Abre uma grande oportunidade para melhorar a vida diária destes indivíduos, mas temos um longo caminho a percorrer", manifestou a professora Harkema. Edgerton insistiu que "a medula espinhal está pronta, já que as redes neurológicas são capazes de iniciar os movimentos que implicam suportar peso e dar passos relativamente coordenados sem nenhum tipo de informação procedente do cérebro".
"Isto é possível em parte graças à informação que devolvem as pernas diretamente à medula espinhal", explicou. "Esta retroalimentação dos pés e pernas para medula melhora o potencial do indivíduo para manter o equilíbrio e dar uma série de passos, e decidir sobre a direção que vai caminhar e sobre o nível de peso que suporta", indicou Edgerton.
"A medula pode interpretar estes dados de maneira independente e enviar instruções de movimento outra vez às pernas, tudo isso sem participação cortical", acrescentou o investigador. Os autores sublinharam também que o caso de Summers é especial, porque embora esteja paralisado desde o tronco do corpo humano até os pés apresenta uma certa sensibilidade na zona imobilizada.
Summers, de 25 anos, manifestou: "este procedimento mudou totalmente minha vida. Para alguém que há quatro anos era incapaz de movimentar um só dedo do pé, ter a liberdade e a capacidade de levantar-se sozinho é uma sensação incrível". "Poder levantar um pé e poder voltar a colocá-lo no solo outra vez foi incrível, mas além de isso, minha sensação de bem-estar mudou. Meu tom psíquico e muscular melhorou muito, até o ponto que muita gente não acredita que esteja paralisado. Acho que a estimulação epidural me permitirá deixar a cadeira de rodas", disse.
É acho que estamos caminhando pra uma vida boa!Mas por enquanto,queremos nossas cidades com acessibilidade,e mais respeito com os deficientes!!Até surgir uma cura,não vamos deixar de viver!!

domingo, 1 de maio de 2011

Eu não quero voltar sozinho-Curta

Quando me deparei com esse curta ,me emocionei,achei lindo  a forma que foi abordada o tema da homossexualidade,em um mundo tão cheio de preconceito.
Em 2010, Daniel estreou Eu Não Quero Voltar Sozinho, no Festival de Paulínia, que de lá para cá já foi exibido em outros 21 festivais, levando para casa 27 prêmios. Todos prêmios merecidos
Leonardo (Guilherme Lobo) é um adolescente cego, cuja vida muda completamente com a chegada de um novo aluno em sua escola. Ele terá que lidar, ao mesmo tempo, com os ciúmes da amiga Giovana (Tess Amorim) e entender os próprios sentimentos, despertados por este novo amigo, Gabriel (Fabio Audi).
É revigorante o talento que Daniel demonstra ter para dirigir obras densas, mas com uma leveza incrível. O atenção e a importância dada ao elenco se reflete na tela: o trio de adolescentes está impecável, super à vontade e parecem encarar com maturidade um assunto difícil, especialmente entre adolescentes.
Um garoto cego,que se descobre apaixonado por outro garoto,se descobrindo gay,vocês devem estar pensando,nada demais,mas se observar por outro lado,enfrentar uma deficiência perante uma sociedade que exclui qualquer pessoas por ser "diferente",e ainda mais tendo uma opção homossexual,não é fácil!Vale apena vocês verem esse curta ,que  nos deixa com vontade de quero mais!!



Fonte-http://www.fredburlenocinema.com/2011/04/curta-eu-nao-quero-voltar-sozinho.html