terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Financiamento até 30 mil reais para adaptar residências

Arquitetos, Banco do Brasil e Governo Federal se unem em prol da acessibilidade

Novas regras liberam financiamento de até R$ 30 mil para projetos arquitetônicos que atendam a necessidades especiais 

Agora as pessoas com necessidades especiais podem conseguir financiamento de até R$ 30.000 para adaptar suas residências. No dia 24 de dezembro, o governo federal publicou portaria interministerial que amplia os tipos de serviços e produtos que podem receber crédito do Banco do Brasil visando melhorar as condições de acessibilidade, dentro do programa Viver sem Limites.

Entre os novos serviços que a legislação considera como “tecnologias assistivas passíveis de financiamento” estão o projeto arquitetônico de adaptação de imóvel residencial para adequação de acessibilidade (financiamentos de até R$ 5.000); os serviços de execução desses projetos (até R$ 10.000); e os materiais necessários para a adaptação (até R$ 15.000).

A mudança na portaria que define as tecnologias assistivas é resultado de um trabalho conjunto entre o governo federal, o Banco do Brasil e o CAU/BR, que forneceu as orientações sobre a realização dos projetos de adequação. Inclusive, o Conselho vai adaptar o formulário eletrônico do Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) para atender à nova legislação. O arquiteto e urbanista que registrar a atividade 1.1.6. Projeto de Adequação de Acessibilidade ou 2.1.5. Execução de Adequação de Acessibilidade deverá informar se está integrando o Programa Viver Sem Limites. 

“Essas novas regras, além de facilitar as condições de acessibilidade de quem precisa, é importante para os arquitetos porque reconhece nossa especialidade em projetar espaços adequados a necessidades especiais, com conforto e segurança”, afirma o assessor institucional do CAU/BR, Gilson Paranhos.
( 24 de dezembro de 2013 )

fonte http://www.caubr.gov.br/?p=18991

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Infecções Urinárias


Hoje resolvi falar de algo bem chato,infecções urinárias!Quem já teve ou tem com muita frequencia,sabe o quanto dolorido e se não for tratada pode levar a problemas mais sérios.
Nós deficientes sofremos muito com essa danada,devido a nossa bexiga neurogênica.
Bexiga Neurogênica é uma disfunção da bexiga que faz com que o individuo não consiga controlar sua urina adequadamente devido a alterações no sistema nervoso.
Então devido a lesão não conseguimos esvaziar totalmente a bexiga ,tendo que se sondar.E uma sondagem requer cuidados,com higiene para não ter uma infecção urinária.
Vou ser curta e grossa,quando sofri meu acidente a 23 anos atrás,fiquei desesperada,porque não conseguia entender tanta coisa que se passava com meu corpo.Tinha um maior cuidado quando ia me sondar,e mesmo assim tinha infecção urinária,chega dar um desanimo...Saber que vou ter que conviver com isso a minha vida inteira,e ir ao médico o tempo todo,não é fácil.Então com o passar dos tempo fui me sondando como eu achava melhor,mudei o tipo de sonda uretral porque me incomodava,então no meu caso sinto vontade de urinar mas não consigo esvaziar totalmente e passo a sonda..Mas cansei de ter tanto cuidado e sempre era a mesma coisa.Mas agora vou chegar onde queria,minha médica a anos atrás tomou uma medida  que seria muito boa ,fez com que eu tomasse todo dia uma medicação Macrodantina,como prevenção chamada profilaxia que é de origem grega que significa PRECAUÇÃO.
Existe dois tipos:

  • Profilaxia não antibiótica com imunoestimulantes e com sumo de Arando (fruto) por um período ainda não definido (3 meses a um ano). Torna a urina mais ácida dificultando o crescimento bacteriano.
  • Profilaxia antibiótica, que pode ser utilizada em auto-administração episódica, após prescrição médica ou em doses baixas a longo prazo. Os fármacos recomendados para serem tomados neste esquema são a nitrofurantoína ou o trimetoprim-sulfametoxazol e podem ser administrados numa toma diária durante 6 meses ou mais.(www.sosbexiga.com/)
Foi o que me deixou longe das infecções,por mais que a gente cuide sempre vai acabar tendo uma infecção ali ou aqui.Tenho amigos que acha um absurdo eu tomar macrodantina sempre,mas me diz uma coisa,com a profilaxia antibiótica ou sempre internada com infecções urinárias?Bom gente,é uma questão de escolha,mas queria compartilhar com vocês,alguma alternativa pra poder viver melhor!
Outra coisa que faço é tomar todo dia um copo pequeno de suco de Cranberry,que ajuda a urina ficar sempre limpinha.Me sinto até prIvilegiada de estar a 23 anos e ter tido no máximo umas 10 infecções urinárias,isso lá no começo da minha lesão.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Deficiência - BDSM -Fetiche -Estilo de vida


Hoje vou falar um pouco de sexo,deficiência e BDSM.Como assim?Já é complicado pra muitos enxergar a sexualidade do deficiente,e ainda mais ligada a um fetiche ou estilo de vida do BDSM.Se você vê a sexualidade do deficiente como algo fora do padrão ,nem perca seu tempo lendo o resto da minha postagem,vou respeitar sua "opinião".
Vamos começar explicando o que é BDSM.
BDSM é um acrônimo para a expressão "Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo" um grupo de padrões de comportamento sexual humano. A sigla descreve os maiores subgrupos:
  • Bondage e Disciplina (BD)
  • Dominação e Submissão (DS)
  • Sadismo e Masoquismo ou Sadomasoquismo (SM)(http://pt.wikipedia.org/wiki/BDSM)
Anos atrás quando ouvi falar do assunto resolvi procurar entender,até porque tenho outro blog que fala sobre sexo,queria postar algo que explicasse o que levara uma pessoa a gostar e praticar o BDSM.E comecei a pesquisar e entender.Não demorou muito  para uma amiga cadeirante na época do msn,me convidasse a participar junto com ela e seu namorado de uma prática de BDSM.Fiquei sem ação na hora,mas daí ela me explicou que me puxaria pra conversa,eu somente para observar a conversa dos dois,isso fazia com que ele " o namorado",se excitasse enquanto era humilhado por ela(ela rainha ele escravo),Pois bem topei,amiga é pra "até essas coisas" rsrsrs.Ela falava palavras rudes com ele o humilhava e ele respondia só quando era necessário.
Fiquei imaginando o quanto as coisas estão mudando,afinal ela é uma cadeirante que curtia aquele mundo de fetiche ou estilo de vida.O prazer começa na sua cabeça,a sexualidade está em todos nós,é uma questão de passar por cima do preconceito.
Dia desses conheci um blog de uma deficiente que fala um pouco de sua deficiência e o BDSM.
Maria 51 anos,sofre desde os 16 de artrite reumatoide,que tem afetado cada articulação dos eu corpo,não a impedindo de ter uma vida normal e ser praticante do BDSM.
Ela anda com ajuda de muletas a 20 anos.
O texto abaixo pode estar meio estranho,porque foi traduzido pelo chrome
Sekhmet e 2 submisso
Iniciado na cena há uma década, depois de 20 anos com um homem que não a satisfazia sexualmente."Eu vim a pensar que eu era lésbica ou frígida", ele diz-me através do Skype. Um dia, ele conheceu um homem através de um bate-papo, um jornalista chamado José, que ele ajudou a descobrir sua verdadeira sexualidade. Maria não é dominatrix profissional, sem custos .. Nem exerce-se 24 horas por dia, apenas quando em sessão, quando você tem reuniões com sua BDSM submissa. Então torna-se Ama Sekmet. Ele escolheu este nome em memória da deusa egípcia .
Como em outras áreas da vida, deficiência às vezes age como um freio no exercício BDSM ...devido à percepção dos outros . Sekhmet é agora reconhecido como Domina mas no passado você disse que não é bom ou eles usariam suas muletas como dildos até dano (para colocá-lo suavemente). Houve também um soldado com quem conversou por um tempo, mas quando você tomar a mergulhar e encontrar cara a cara, ele se recusou, ele argumentou que ele não tinha enganado a conversa de sua deficiência. Dois anos depois, eles se encontraram e os militares reconheceram que a deficiência era uma desculpa, com muito medo.
Sekhmet diz que insultos não afetá-lo, para evitar confrontos e surpresas escreveu uma nota em seu perfil de uma rede social especializada:
"Em primeiro lugar dizer que eu sou deficiente, sim, enquanto você lê. Se este horroriza você, para o bem dos dois (especialmente a minha) não precisa manter a leitura. 'S dominação poder é exercido com a mente, não força bruta. "
Mas a deficiência não é um obstáculo, quando em sessão. Se você precisar de ajuda, o submisso dá-lhe que "é um submisso em todos os momentos para atender a uma dominatrix. Se eu soltar um chicote, o submisso deve pegar. "Quando você vê os liberais locais sempre alguém para ajudá-lo. "Não, eu nunca cortado em ajuda. Eu não vou pobrecica ... Não está. Mas se a ajuda que eu realmente não precisa hesite em perguntar. "
 . 's necessário conhecer as pessoas com deficiência, tanto de baunilha (aqueles que têm o sexo como de costume) como bedesemeros vieram a mim para me dizer que eu sou um monstro, que Eu calibrado e deve ir a um profissional. A verdadeira deficiência é mental. "
Sekhmet não é a única retrona praticar BDSM. Conheça um submisso surdo a um dominante que usa uma cadeira de rodas, um submisso cego ... Entrei em contato com Douce_sumisa, uma faculdade indo 21 em uma cadeira de rodas. Por privacidade, não quer dar seu nome real  Seu amor não permite que você para exibir qualquer imagem dele, embora ele não foi reconhecido.
Também para Skype, Douce_sumisa me diz que sofre de uma doença genética que afeta o sistema nervoso. Não anda desde a adolescência e tem pouca força nas mãos. Pouco mais de um ano atrás, descoberto através de romances eróticos BDSM e queria saber mais. Ela diz que tem muita personalidade e na sua vida diária não é submisso.
Ele conheceu o seu amor através de sua conta corrente normal Twitter. Foi instantânea: "Seus tweets foram muito interessantes e sensata. Neste sabedoria é fundamental. Era misterioso. Eu me considero uma mulher muito inteligente considerar e eu aprecio isso em um homem, muito, e quais as suas respostas foram ". Eles começaram a falar todos os dias. Douce_sumisa não considerou necessário verificar a sua deficiência: "Como não me impede de ser construído, eu não estou dizendo que não. Eu não disse isso, não porque eu estava com medo. " Na época, antes de ficar cara a cara, foi anunciado. Ele reagiu bem. "O que eu gosto nele é que você não tem isso em mente em tudo."Douce_sumisa não pode andar, mas tem mobilidade. Sessões realizado na cama, no sofá, no chão. Dirijo-me à relação entre sua sexualidade e sua deficiência e, finalmente, perguntou: "Será que a sua deficiência afeta algo em seu relacionamento com o seu amor?". A resposta vem rápida: "Não".
http://entrega-bds.blogspot.com.es/
fonte http://www.eldiario.es/retrones/BDSM-Discapacidad-tabu-tabues_6_217738261.html